quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Carteira de Estudante 2012. Corre para não pagar inteira!



Alô, galerinha que paga meia! A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) já recebe, desde o dia 2 de dezembro, solicitação online da carteira de estudante 2012.

Para efetuar o requerimento, basta acessar os sites das entidades estudais e preencher os dados exigidos. Feito isso, é preciso imprimir o comprovante de solicitação, anexar documentos exigidos e entregá-lo na entidade estudandil ou na própria escola/universidade.

Os alunos de escolas e universidades particulares precisam pagar taxas de R$ 13,00 e R$ 15,00, respectivamente, em alguma agência lotérica.

Lembrando que os estudantes precisam, antes de tudo, estar devidamente matriculados nas instituições de ensino para o ano letivo de 2012.

Saiba como fazer reclamações sobre transporte coletivo

Muitos cidadãos ainda guardam muitas dúvidas sobre transporte coletivo de Fortaleza. Mesmo em tempos de Internet, a maioria desconhece a rota de alguns ônibus, seus pontos de parada e até mesmo como fazer reclamações e solicitações aos órgãos responsáveis. Mas isso tudo é mais fácil do que eles imaginam. Está tudo ali, a um clique de ser realizado.

É que no site da Etufor, está disponível o canal da ouvidoria do Órgão, onde é possível realizar diversos procedimentos e tirar todas as suas dúvidas. Veja a lista de alguns serviços disponíveis:

- Sugestões e pedidos de informações.
- Pedidos de alteração de itinerários.
- Pedidos de implantação de paradas de transporte coletivo.
- Reclamações e críticas sobre o serviço oferecido pelas empresas de ônibus.
- Reclamações sobre os serviços prestados por Topics, táxis e mototáxis também são registrados.

O detalhe é que todos os registros são encaminhados e acompanhados pela Ouvidoria, que também comunica aos requerentes as resoluções que forem tomadas. O atendimento pode ser presencial, por telefone ou via Internet.

-Atendimento Presencial:
Público em geral - de 8h às 12h e de 13h às 16h30min. Estudantes - de 8h às 16h30min.
Sede da ETUFOR: Av. dos Expedicionários, 5677, Bairro Vila União.

- Atendimento por Telefone:
- Etufor: 0800-2850880 / 3452-9292.

- Atendimento via Internet:

É falta de espaço, 'pinada' não!

 

O sujeito desce do Grande Circular injuriado, louco para compartilhar com alguém o que havia acontecido dentro do lotação. Então aproximou-se de alguns estudantes que estavam papeando na calçada e liberou seus bufos e protestos.

“Como é que pode, macho? Chego no ônibus aí lotado e tal, sem espaço nem pra se coçar, e vem uma dona dizer que eu tava roçando nela! Tinha que descer nessa parada, ora mais. Só vai empurrando pra poder passar, num tem como não encostar”, disse, aos gritos, o acusado de abuso dentro do transporte público. “Ainda mais uma bicha feia daquela, parece um peixe-boi”, completou.

 Ele tinha embarcado no terminal, junto com o mar de gente que sai feito roda punk, destemperado, empurrando estresse e odores para dentro da carcaça azul. Durante o trajeto até seu ponto de chegada, mais passageiros viam à bordo, complicando ainda mais a situação de quem quer sair do recinto dos infernos.

Quando chegou a hora de dar o sinal, não tinha jeito: tinha que enfrentar o acocho. Pediu licença... para as primeiras três pessoas. Depois foi na base da marra mesmo. Com o caderno rente ao peito, saiu se exprimindo para atravessar pelas brechas a multidão compactada.

Estava saindo do sufoco, suado e com falta de ar. Atravessando a última linha do batalhão zumbi das 18h., encostou levemente na parte traseira deformada de uma mulher, que cantava toda animada o hit de forró da semana. A irritação foi imediata, a alegria da música foi embora e o sangue faltou escorrer pelos olhos da passageira: "Tenha vergoooonha, seu cabra véi safado! Fica pinando na gente". 

O rapaz pensou em respondê-la, mas a vegonha, provocada pelos olhares (mais de gozação do que de reprimenda) dos que estavam colados à moça, foi maior. Desceu, convicto de que nem de longe era um maníaco, a ponto de abusar daquela mulher desprovida de qualquer encantamento naquela hora cão.

E você? Tem alguma história ou já ouviu esse tipo de depoimento? Mande para o nosso e-mail e colabore com o Busão Fortal! busaofortal@gmail.com

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

#ParanjanaFacts

Hoje em dia a gente acha muita coisa na internet, ne? Nas redes sociais, então... Nem se fala. Passeando pelo Facebook, encontrei uma imagem que eu tinha que publicar aqui pra vocês.

Só quem já andou no finado (e inesquecível) Paranjana vai entender. Como já foi dito em outro post, essa linha foi dividida em outras três.



* Essa foto apareceu na minha timeline por quer foi compartilhada por um amigo. Não sei de quem é a autoria da imagem. Se alguém aí for o dono, ou souber de quem é, avisa aqui nos comentários que os créditos serão colocados.

Curte a gente no Facebook (BusãoFortal) e mande sua história por email: busaofortal@gmail.com

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

E ainda tem as greves...

Quem depende do ônibus para ir trabalhar/estudar todo dia, sempre fica meio preso quando os funcionários das empresas resolvem entrar de greve, né? Se ficar sem ter como ir trabalhar ou voltar pra casa é ruim, imagina quando você já está a caminho e o motorista resolve fazer uma surpresinha e aderir a greve no meio do trajeto? Pois é, foi isso que aconteceu com o sortudo da vez.



"Quando eu era mais novo, estudava no CECOOP, que ficava alí na Antônio Sales, perto da Praça da Imprensa. Pra voltar pra casa, pegava o Circular com uns amigos meus, que moravam perto de mim. Nesse dia, a gente já que os ônibus tavam em greve e, por isso, tinham poucos rodando. Como passou muito tempo e não veio nenhum Circular, tivemos a brilhante ideia de pegar o mesmo bus, só que fazendo o caminho de volta. Ia demorar muito pra chegar em casa, mas pareceu muito melhor do que ficar esperando por um ônibus que podia nunca chegar.
Subimos no busão, beleza. Beleza? Não! Lá pras bandas do Centro, na Av. do Imperador, o motorista decide anunciar: 'Pessoal, nós estamos aderindo a greve agora. Vocês podem descer do ônibus que a gente não vai mais continuar.' Isso mesmo, a gente teve que descer no ônibus no meio do percurso. Massa! Uns moleques de uns 10/11 anos, largados no Centro, todos morrendo de fome (a essa altura, a hora do almoço já tinha passado faz tempo).
Depois de ligar pras famílias e explicar tudo que tinha acontecido, fomos resgatados pelo tio de um amigo."

Pra evitar bullying, o protagonista de hoje também não quis ser identificado.
E você, tem alguma história divertida pra contar? Mande pra gente: busaofortal@gmail.com

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Os letreiros digitais, a velocidade e as curvas


A tecnologia tem lá suas vantagens, principalmente, quando usada de maneira inteligente. Já o cara que inventou de utilizar letreiros digitais para informar o nome da linha dos ônibus, certamente, não se preocupou com um detalhe: as curvas!

Experimente pegar o Messejana/ Frei Cirilo/ Centro, na parada da AMC (Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania), na Avenida Aguanambi, durante a noite. É muito Tenso! De repente, surge um G.O.L. (Grande Ônibus Lotado) na sua frente! Mas para onde será que ele vai?

“Centro”! Por dois segundos, essa é a única informação que você tem, muito embora esteja claro que, do Centro, ele já vem...

“Messejana”! Mais uma informação. Você está quase lá! Mas ele continua “arrochando” na curva, com a velocidade média de 60 km/h...

“Frei Cirilo”! Pronto! Agora senta, aprende de uma vez que o número da linha é 600 e espera o próximo ônibus, porque esse já passou!

Naquela parada é assim: os ônibus levam três segundos para completar a curva e passar direto, deixando você na oparada, indeciso entre dar sinal ou não. Portanto, por via das dúvidas, dê sinal para todos! Depois, se não for o que você está esperando, mande passar reto!

Ê, Paranjana...



Esta história foi enviada pelo jovem colega Geimison Maia, que como tantos outros nessa Terra do Sol, sofreu e acumulou boas histórias para contar em aventuras no extinto Paranjana (hoje com o nome nada charmoso de Antônio Bezerra/Lagoa/Unifor).

Gritaria, empurra-empurra e gente se estranhando. Os elementos necessários para uma boa história tragicômica estão todos no depoimento detalhado de Geimison:

"A (finada) linha de ônibus Paranjana é uma fonte inesgotável de histórias interessantíssimas. E não poderia ser diferente, devido ao intenso vai-e-vem de pessoas. Os ônibus estão sempre lotados. Era uma linha mágica. Ou melhor, uma sucursal do inferno!

Como de rotina, o ônibus vinha apinhado de pessoas. Como diz um amigo meu, estava tão lotado, que chega vinha preto. Ao passar pelo Castelão, uma multidão saía de um evento evangélico. O ônibus parou e abriu a porta do fundo. Umas dez pessoas, a maioria mulheres, disputaram o passaporte de entrada. Pensei: “Não vão conseguir entrar”. Mas conseguiram. Todas.

Eu experimentava uma mistura de alívio e agonia. Alívio, por estar sentado. Agonia, por ver tanta gente junta, imprensada, colocando em xeque todas as leis da Física. Tenho verdadeiro horror a multidões.

Parada seguinte e as portas abrem novamente. 'Mas não é possível', pensei. O ônibus estava entupido até a porta. Perto daquilo, lata de sardinha é primeira classe. Mas o homem conseguiu entrar. Empurrou de um lado, de outro e soltou o protesto imbecil: 'Mas também, com esse monte de mulher aqui'.

- Olha o respeito, rapaz! - berraram alguns homens próximos.

- Vai, tenta passar por cima de todo mundo – desafiou uma das mulheres.

Eu já me preparava para presenciar o confronto físico, que não ocorreu. Talvez, pela impossibilidade de esticar os braços para dar um murro ou um simples safanão. O homem conseguiu passar pela catraca e o mulherio começou a gritar:

- Sangue de Jesus tem poder – disse uma.

- Aleluia! – gritaram as outras.

- Queima Jesus!

- Seu Zé Pilintra!

- Tá amarrado.

- Aleluia! Aleluia! Aleluia!

E, assim, o Paranjana se transformou numa nova filial de igreja evangélica. O ônibus parou novamente e abriu as portas. As mulheres gritaram:

- Cabe mais nãoooooo motorista.

Mas coube. No Paranjana sempre cabe mais um."

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Não durma na parada de ônibus


É por isso que eu digo: Não fique a noite inteira vidrado no Facebook!
O risco que você corre no dia seguinte é enorme: onde encosta, dorme...
Dá uma conferida!

De olho no letreiro: não pegue o ônibus errado



Sabe quando você tá cansado, louco pra chegar em casa e ainda tem que enfrentar o busão nosso de cada dia? Legal mesmo é chegar nessa hora e pegar o ônibus errado. Com o colega de hoje, foi isso que aconteceu.

"Além de ter feito mil coisas no dia, eu ainda tinha que ir pro treino de basquete em um clube aqui de Fortaleza. Sempre terminava o dia muito cansado e só queria minha cama. Conhecia o percurso de volta muito bem. Quando o ônibus seguiu reto, em vez de dobrar, percebi o erro. Pior, assim que subi no ônibus, paguei a passagem a passei pela catraca. Ou seja, não tinha mais como voltar atrás. Pior ainda, eu não tinha dinheiro pra descer e pegar outro ônibus! Fui, discretamente, até o motorista e perguntei: 'Esse aqui é o Circular?'. Ele respondeu: 'Não, esse é o Grande Circular'. Maldito letreiro do ônibus que não tem o nome escrito por extenso. Maldita abreviação! Porque não colocar Grande Circular ou invés de G. Circular?? Por que diabos eu não vi o G na frente do Circular? Ó mundo cruel! E lá fui eu, andando sem destino no ônibus errado..."

O (in)feliz preferiu não se identificar. É bom sempre prestar bastante atenção antes de entrar no busão. Ninguém vai querer passar por uma situação dessas, né?

E você, tem alguma história boa pra contar? Mande pra gente: busaofortal@gmail.com

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Transporte público não precisa de DJs: Use fones de ouvido



O ônibus, na insistência em não variar, estava lotado. Todos cansados e com a cara de abuso de um fim de dia. E não bastasse a dor de cabeça provocada pela zoada infernal do motor, havia um estudante abençoado ouvindo seu funk preferido nas alturas. O detalhe: nada de fones de ouvido.

Indignada com a audácia, que é normal aqui pelos busões de Fortaleza, uma senhora resolveu criar coragem e partiu para o embate com o jovem. “Meu filho, estou morrendo de dor de cabeça e esse som alto é um desrespeito, ainda mais com essa letra de funk”, disse. Após uma bronca dessas, você pode imaginar a cena mais provável. O rapaz pausa o áudio indesejado, abaixa a cabeça e pede desculpas, constrangido.

Não foi bem isso que aconteceu. Pelo contrário, o cara ficou revoltado e replicou a pobre senhora: “Qual é tia? Tá moscando? O nêgo paga o ônibus pra fazer o que quiser, oura! Eu tô pagando! A tia está é com inveja que o nêgo tem caixa de som e tia não. Tá reclamando, desça do ônibus”.

Essa história de desrespeito, contada pelo estudante universitário Davidson Rodriguez, 21, é apenas mais uma da realidade barulhenta que assola o interior das latarias azuis da Capital cearense. Ele relatou ao Busão Fortal sua revolta contra essa cultura bizarra dos autofalantes portáteis. “Em todo ônibus que você entrar sempre vai ter aquele cara chato que não sabe da existência de um acessório chamado ‘fone de ouvido’”, desabafou.

Davidson continua: “Você acordar cedo já sabendo que vai ter que pegar o ônibus lotado, isso já dá uma infelicidade, todo aquele alvoroço matinal e lotação. Aí você vai, morrendo de sono, pra parada de ônibus e assim que entra já sente a disputa de ‘paredões’. Já tocando um forrozão nas alturas e o cara pensa: Challenge Accepted (Desafio Aceito). Aí começa a competição de quem coloca o som mais alto, as coisas mal equalizadas, os funks com letras bem feitas e uns reggaes de dar dó no ouvido”.

Segundo ele, os passageiros são obrigados a aturar “um cara que coloca som altíssimo num celular ou naquelas caixinhas de som que viraram moda que todo doido tem, e que ainda acha que todo mundo está gostando. Ás vezes se empolga e ainda canta junto”. Davidson termina seu depoimento esperançoso. “Até quando isso vai durar, hein? Espero que seja só uma moda”.

Para o estudante de jornalismo Juscelino Filho, falta bom senso e noção de respeito àqueles que promovem a poluição sonora. “No dia que alguém, com um som mais potente, sentar do lado de um usuário de 'mini-caixa-de-som-que-enche-o-saco' e ligar o paredão com um gênero diametralmente oposto ao do companheiro de assento, o infeliz vai aprender como os outros se sentem”, argumenta.

Portanto, pessoas que cometem este ato, nosso transporte público não precisa de DJs. Se quiser ouvir música, compre bons fones de ouvidos e prejudique apenas sua própria audição. #fonesdeouvidojah

Arrancada - Uma das especialidades dos motoristas de Fortaleza


Cenas constantes no cotidiano alencarino.
Ao som da Banda Calypso, e tooome QUEDAAA!!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Ninguém merece o Antônio Bezerra/ Lagoa/ Unifor


Quando tiver um tempinho sobrando, experimente chegar em qualquer parada de ônibus – entre o terminal do Antônio Bezerra e a Unifor, passando pelo terminal da Lagoa – e dar sinal para o Antônio Bezerra/ Lagoa/ Unifor. Batata! Já posso até imaginar a cena... Vejo você: parado, de pé, braço direito estendido, na iminência de xingar o motorista. Um mico!

Certamente o motorista estará: olhando para a esquerda (como quem vigia, pelo retrovisor, se a mãe não está pendurada no pára-choques), ignorando sua existência e passando reto, enquanto condena você, nobre passageiro, a chegar atrasado no seu destino. Não bastasse a vergonha de ter te deixado na merda fossa na frente de todos.

Não sei quem inventou aquela linha de ônibus. Mas, certamente, conheço os critérios de seleção do motorista: 1º - saber arrancar com um veículo carregado de gente, 2º - frear bruscamente a cada oportunidade e, principalmente, 3º - ignorar à todos que acenarem pelo caminho.

Se você passou por isso e está indignado, P da vida mesmo, calma. Muita calma nessa hora! Nada de arremessar um paralelepípedo no pára-brisa do ônibus, correndo o risco de ferir aqueles que conseguiram a façanha de adentrar o famigerado. Você não está só! Não foi o primeiro e nem será o último, se ninguém reclamar.

Não sei se você sabe, mas a cada reclamação que a empresa recebe sobre o comportamento de um motorista, uma advertência é dada ao profissional. Na terceira, o mesmo é suspenso. Daí em diante, providências mais “severas” poderão ser tomadas pelas empresas.

Então, dedo neles, amigos. Digo, reclamem. Anotem o número do ônibus, a hora, e o local. Se ninguém reclamar, nada mudará!

Denuncie:
- Etufor: 0800-2850880
- Sindiônibus: 4005-0956

Confira o itinerário da linha Antônio Bezerra/ Lagoa/ Unifor:

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Corre, menino. Corre!

Eu até poderia reescrever a história de hoje. Mas, o autor narrou a aventura tão bem (quando eu li, imaginei cada cena) que eu vou transcrever.
 
"Aos nove anos, me mudei do interior para Fortaleza. Foi uma mudança muito rápida, cheguei na metade do segundo semestre. Tive que ser matriculado quase no final do ano em um colégio desconhecido e estranho.

No início foi bem tenso, principalmente a questão do trânsito, que naquela época (há uns 15 anos) apesar de ser bem mais tranquilo, era muito diferente do trânsito de onde eu vinha. Essa história de pegar ônibus para ir a aula era muito divertido. Imagina uma criança de noves anos acompanhado da mãe conhecendo uma cidade grande aos poucos dentro do ônibus. E ela ia me deixar e buscar todos os dias.

Um dia, a minha mãe foi buscar eu e o meu irmão no colégio. O ponto de ônibus, para voltarmos para casa, ficava a uma quadra do colégio, na Avenida Aguanambi. Na esquina do colégio já podíamos ver se o ônibus estava vindo e, naquele dia, ele realmente estava vindo. Ainda hoje ouço os gritos da minha mãe quando fecho os olhos: 'CORRE, MENINO, CORRE!' Bom, eu corri.

Corri sem olhar para trás até alcançar o busão. Entrei de uma vez e me sentei quase sem fôlego nos bancos do fundo do ônibus. Naquele tempo, eles não tinham publicidade nos vidros traseiros e, por isso, pude ver o desespero da minha mãe que não tinha corrido tanto quanto pedira: 'O meu filho. O meu filho!'. Como bom observador, consegui lembrar sozinho do ponto onde deveria descer.

Foi assim que aprendi a primeira lição de uma grande cidade - como andar de ônibus. Logo em seguida aprendi a segunda. Quando a minha mãe e meu irmão pegaram o ônibus seguinte e chegarem em casa depois de mim, me viram sentado na calçada esperando pra entrar em casa.

Nunca, jamais, em qualquer hipótese corra mais que a sua mãe. Quando ela te alcança, a surra é grande."

O rapaz que contou essa história para o blog não quis se identificar.

E você, tem alguma história pra contar? Mande pra gente: busaofortal@gmail.com

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Mercadinho Card

Algum dia você já subiu no ônibus e quando foi passar pela catraca descobriu que não tinha o dinheiro para pagar a passagem? Pois é, aconteceu com a tia de uma amiga. Na verdade, tinha o dinheiro, mas não tinha trocado. Pra piorar, voltava do supermercado, cheia de sacolas na mão. O que fazer? Descer do ônibus? Fazer traseira? Tentar conseguir o dinheiro com alguém generoso?

Sem saber o que fazer, a moça foi tentar conversar com o cobrador pra chegar numa solução. Conversa vai, conversa vem... sabe qual foi o acordo? Acredite se quiser: deu uma lata de leite condensado pro cobrador no lugar do dinheiro da passagem!

E você, tem alguma história pra contar? Mande pra gente: busaofortal@gmail.com

Por dentro do Busão


Aqueles que andam de ônibus quase todos os dias, sem dúvida, têm pelo menos uma história marmotosa para contar. E baseado nesse princípio (quase) infalível, é que nós resolvemos criar este espaço na web.


O Busão Fortal surge para dar voz e reunir histórias daqueles que passam vastos momentos de sua vida cotidiana dentro de um G.O.L (Grande Ônibus Lotado). Momentos de sufoco em grandes lotações, cantadas quase Shakespearianas, barracos épicos, até situações de pura tensão nas paradas por aí. O que vale é a criatividade dos nossos colaboradores.

Além disso, postaremos vídeos, tirinhas, depoimentos, entre outros materiais sobre fuleragens que aconteem dia a dia nas lotações espalhadas por Fortaleza.

Os passageiros podem enviar suas contribuições para o nosso email (busaofortal@gmail.com) ou interagir através do Twitter (@busaofortal) ou da fanpage no Facebook.  

Serviço Lotação
No Twitter, buscaremos veicular informações sobre como se encontra a movimentação nos ônibus da cidade, em tempo real. Para isso, siga nossa conta e mande suas impressões – cômicas ou dramáticas – sobre o que acontece dentro do seu “azulão” neste momento.